Governo abre mercado doméstico para companhias aéreas estrangeiras

    Marx Beltrão, Ministro do Turismo, anunciou hoje (11/04) que permitirá a participação de 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas nacionais. Tal medida visa aumentar o número de turistas voando dentro do país, maior competitividade, número de voos e aumento da malha aérea com o incentivo à aviação regional.
     A Notícia foi dada hoje no lançamento do "Brasil + Turismo" uma série de medidas que visam fortalecer o turismo no país, mas nenhuma data foi dita, até o momento, para q entrem em vigor as novas regras.
    O intuito do governo com essas mudanças é alavancar a economia em um setor importante para o país, empresas poderão investir na companhias nacionais ou até mesmo abrir filiais em território brasileiro, quebrando assim os monopólios em algumas rotas e diversificando as opções para escolha da compra de bilhetes. Com a nova mudança, uma empresa aérea brasileira, poderá ser formada com 100% do capital de fora. A Gol que já tem participação com a United e com o grupo Air France-KLM, hoje limitado a 20% do capital da empresa, poderá por exemplo, vender o controle acionário da empresa para um grupo de investidores internacionais, deixando de ser controlada por brasileiros.
     Outro cenário é que empresas internacionais possam se estabelecer no País, ou seja, podem investir em pessoal e fazerem ligações dentro do Brasil, o que hoje não é permitido. Poderá ser vendido bilhetes de voos dentro do território brasileiro, como por exemplo, um voo entre Rio e São Paulo, que hoje é operado apenas por cias nacionais, poderá ser ofertado também por cias internacionais.
    Com a medida também espera se que,  novos destinos sejam oferecidos através da aviação regional que será fomentada, cidades que hoje tem potencial mas ainda não são atendidas com vôos regulares poderão ser inclusas no mapa da aviação,  tornado assim maior a malha aérea do país, além de uma maior contratação de funcionários, e aumenta de ofertas de voos, diminuindo os preços praticados até então.
Vale ressaltar que, ainda está em vigor as regras para contração de tripulantes, que tem que ser brasileiros, com ressalva a um limite de um ano para tripulantes estrageiros afim de treinamento de pessoal.
    Agora fica a dúvida, o serviço melhorará? Teremos mais opções? Os preços cairão? Quais as cias que estariam interessadas em? Vamos aguardar as próximas notícias...


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