Aviação Brasileira, um pouco de sua recente história
Nos tempos atuais, podemos encontrar em maior parte dos aeroportos brasileiros aviões ostentando as cores das principais companhias aéreas brasileira; Tam(Latam), Gol, Azul e Avianca, com seus belos e modernos, Boeings, Airbus, Embraers...
Não faz muito tempo, Azul e Avianca nem existiam, Gol e Tam eram apenas coadjuvantes em um mercado dominado pela até então gigante Brasileira da Aviação, Varig, seguida não de perto pelas também saudosas Vasp e Transbrasil. Suas cores predominavam nos pátios dos aeroportos de todo o país. No caso da Varig, suas subsidiárias como; Rio-Sul e Nordeste, disputavam lugares com demais regionais com menos visibilidade.
Eram os tempos áureos da aviação que fizeram com que tais empesas se destacassem e se tornassem motivos de orgulho e provocassem o imaginário dos amantes e aficionados pela aviação, tais como objetos de consumo para aqueles que sonhavam em trabalhar como Pilotos ou comissários de bordo, naquele época ainda conhecido como "Aeromoça" e quase que predominante exercida apenas por mulheres.
Com o passar do tempo, as coisas foram mudando e o cenário da aviação nacional mudou completamente junto com o perfil do passageiro, novas empresas foram surgindo, novas rotas foram criadas, gigantes como Varig entraram em crise, neste caso, foi absorvida pela Gol que a medida que os anos 2000 foram avançando, apresentava grande crescimento, assumindo o segundo lugar no mercado doméstico, ficando atrás da Tam que com a falência de Transbrasil, Vasp e Varig, assumiu a liderança do Mercado Doméstico e dos Voos Intencionais.
Empresas como; Passaredo, Trip, Webjet, Oceanair, BRA, surgiram e ocuparam uma pequena fatia do mercado, operando com tarifas em sua maioria promocionais, em aviões como; ATR's, EJet's145, 175 e 190, Boeing's 737-700, 767, Fokker 50 e 100, Airbus A319 e A320.
Suas operações chamaram atenção das empresas maiores e gradativante foram sendo compradas, cada uma por seus próprios motivos, mas houve também junções como foi o caso da Trip e Azul, que quando foi aprovado pelo CADE (Conselho Admintrativo de Conselho Econômico) passou a ter seus voos operados sob a bandeira da Azul Linhas Aéreas.
Muitas pessoas ainda sentem saudades de ver aeronaves com as pinturas das saudosas Vasp, Varig, Transbrasil, Webjet, Oceanair, Pantanal, Rio-Sul, Nordeste dentre outras... Hoje, vivemos um tipo de monopólio diferente daquela época, porem, havia mais marcas voando pelo Brasil a fora, por outro lado, temos mais opções de voos diretos, destinos e valores mais em conta e livre concorrência.
Azul, Gol, Latam e Avianca vem fazendo um belo trabalho, investindo em tecnologias, pessoal e em equipamentos, melhorando sistematicamente seus atendimentos e serviços, mas há quem diga que ainda fica aquém dos tempos de ouro da aviação nacional, onde na ponte aérea Rio-SãoPaulo se servia um verdadeiro banquete e nos voos internacionais havia um glamour que se perdeu com o passar do tempo.
Torcemos que a cada dia a aviação nacional como em um todo possa continuar a crescer ligando pessoas e encurtando distâncias de norte a sul, leste á oeste de nosso país.
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